UMA ÚNICA VIDA IMPORTA! Mas não foi só uma, foram 500.000! MEIO MILHÃO! Basta uma única morte para que qualquer pessoa, minimamente humanizada, tendo perdido seu parente, seu vizinho, seu colega de trabalho, seu ídolo, sinta muita dor. A morte, para os seres humanos, é um fenômeno que, desde nossas origens, precisa ser ritualizado, para que o impacto emocional que causa seja absorvido, aos poucos, ao longo do tempo. Velório, enterro, luto, choro, tristeza, ausência, perda, missa, culto, ritual. Lágrimas. Mas ele não é coveiro! Esse cenário tenebroso de morte, em que, a cada dia, normalizou-se ouvir um boletim com o número de vidas ceifadas, poderia ter sido evitado, atenuado, combatido, não fosse um movimento negacionista. E, por paradoxal que seja, o maior responsável é uma ÚNICA PESSOA, um GENOCIDA, Jair Bolsonaro! A mesma que poderia ter comandado a mitigação de meio milhão de mortes! Comanda uma chacina diária postergando aquisição de imunizantes, ignorando e debochando de 500 mil histórias de pessoas que poderiam ser daquela sua professora, do seu vizinho, de algum familiar, de seu afeto, alguém que nos cause comoção, solidariedade, empatia. Sentimentos ausentes em quem deveria, por dever de ofício, resguardar as vidas de uma nação. “E daí?”…

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