O mês de Junho é mundialmente conhecido como o momento de celebrar a luta contra a discriminação e pressionar o poder público a garantir direitos de cidadania dos gays, lésbicas, travestis e transexuais.

O “Dia Internacional do Orgulho Gay e Lésbico” é comemorado em 28 de Junho, data que marca o início do movimento gay mundial, graças ao conflito no Bar Stonewall, em Nova York, no ano de 1969, quando a comunidade Gay resistiu às costumeiras investidas violentas de polícias.

No mês da diversidade de gênero, algumas indicações de leitura e filmes sobre o tema.


Artigos publicados na Revista de Ensino de Biologia:

V.1, n.11, 2018 – Abordagens de gênero, sexualidade e saúde na educação em ciências: uma pesquisa bibliográfica. DOI: https://doi.org/10.46667/renbio.v11i1.131

V.2, n. 12, 2019 – Gênero e sexualidade na escola: uma experiência com o programa institucional de bolsa de iniciação à docência (PIBID).

DOI: https://doi.org/10.46667/renbio.v12i2.250

V.2, n.12, 2019 – Papéis sociais de gênero e perspectivas da participação da mulher no mercado de trabalho: avanços e possibilidades.

DOI: https://doi.org/10.46667/renbio.v12i2.185


Filmes, séries e documentários:

Tatuagem, de 2013. Filme dirigido por Hilton Lacerda

Laerte-se, de 2017.  Filme dirigido por Eliane Brum

Moonlight, de 2017. Filme dirigido por Barry Jenkins

Sex Education, série de 2019

Favela Gay, documentário dirigido por Rodrigo Felha


POEMA

EU NÃO
de, Bernardo Enoch Mota
 
Eu não
Eu não odeio meu corpo.
Eu não nasci no corpo errado.
Não me venha falar que ele é inadequado.
Se eu mudo é para melhorar o que sinto
que possa ser melhorado.
Se eu mudo é porque mudança faz parte da vida
e eu não quero me sentir parado.
Cada forma.
Cada traço.
São todos pedaços
de quem eu sou.
Comecei só como um rabisco.
Agora estou transcendendo o padrão fabricado.
E ninguém tem nada com isso.
E não tem nada de errado.
Eu sou eterno rascunho da vida.
Nunca vou ser terminado.
Apaga.
Refaz.
Tira.
Acrescenta.
Só não deixa igual,
porque aí ninguém aguenta.
Eu não odeio meu corpo.
Eu não nasci no corpo errado.
Sou eterno rascunho da vida, estou aqui
para ser melhorado.
Na eterna busca do buscar por toda eternidade.

Rabisco
Rascunho
Desenho
Obra prima
Transbordando
Transcendendo
Transgredindo
Apenas sendo mais eu
Mais meu a cada dia.
“Antologia Trans” – 30 poetas trans, travestis e não binários